O
claro não é claro no claro.
O
escuro não é escuro no escuro.
Claro,
ou não.
Escuro,
ou não.
O
cantor e compositor Walter Franco lançou o “ou não” na Música Popular
Brasileira.
O
seu disco de 1973, com a capa toda branca e a foto de uma mosca, leva o nome "Walter
Franco - Ou não”, que é uma possibilidade frutificada na letra da canção “Cabeça”.
Walter
Franco é um gênio. Gosto muito do seu trabalho musical.
Hoje
eu resgato o seu “ou não” ao falar das possibilidades da luz.
Tudo
é possibilidade, ou não.
Depende
das circunstâncias.
O
claro é claro em relação ao escuro.
O
escuro é escuro em relação ao claro.
Tudo
claro. Tudo escuro.
Nada
é claro. Nada é escuro.
Assim quer a luz.
Ou
sim!